Terça-feira, 6 de agosto de 2013
Boletim da Santa SéTradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs,
Este ano celebramos o Dia Mundial das Missões enquanto se está concluindo o Ano da Fé, ocasião importante para reforçar a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia com coragem o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.
1. A fé é um dom precioso de Deus, o qual abre a nossa mente para que possamos conhecê-Lo e amá-Lo. Ele quer entrar em relação conosco para fazer-nos participar da sua própria vida e tornar a nossa vida mais cheia de significado, melhor, mais bela. Deus nos ama! A fé, porém, pede para ser acolhida, pede, isso é, a nossa resposta pessoal, a coragem de confiar-nos a Deus, de viver o seu amor, gratos pela sua infinita misericórdia. É um dom, então, que não é reservado a poucos, mas que vem oferecido com generosidade. Todos deveriam poder experimentar a alegria de sentir-se amado por Deus, a alegria da salvação! E é um dom que não se pode ter só para si mesmo, mas que deve ser compartilhado. Se nós queremos tê-lo somente para nós mesmos, nos tornaremos cristãos isolados, estéreis e doentes. O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulos de Cristo e é um empenho constante que anima toda a vida da Igreja. “O zelo missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial” (Bento XVI, Exort. Apost. Verbum Domini, 95). Toda comunidade é “adulta” quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la também às “periferias”, sobretudo a quem não teve ainda a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, em nível pessoal e comunitário, é medida também pela capacidade de comunicá-la aos outros, de difundi-la, de vivê-la na caridade, de testemunhá-la a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida.
2. O Ano da Fé, a cinquenta anos do início do Concílio Vaticano II, é de estímulo para que toda a Igreja tenha uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é somente uma questão de territórios geográficos, mas de povos, de culturas e de indivíduos, propriamente porque os “confins” da fé não atravessam somente lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e de cada mulher. O Concílio Vaticano II destacou de modo especial como a tarefa missionária, a tarefa de alargar os confins da fé, seja própria de cada batizado e de todas as comunidades cristãs: “Porque o povo de Deus vive nas comunidades, especialmente naquelas diocesanas e paroquiais, e nessas de todo modo aparece de forma visível, cabe também a estas comunidades dar testemunho de Cristo diante das nações” (Decr. Ad gentes, 37). Toda comunidade é então interpelada e convidada a fazer próprio o mandato confiado por Jesus aos Apóstolos de ser suas “testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra” (At 1, 8), não como um aspecto secundário da vida cristã, mas como um aspecto essencial: todos somos enviados nas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos anunciadores do seu Evangelho. Convido os Bispos, os Presbíteros, os Conselhos presbiteriais e pastorais, toda pessoa e grupos responsáveis na Igreja a dar ênfase à dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo se não contém o propósito de “dar testemunho de Cristo diante das nações”, diante de todos os povos. A missionariedade não é somente uma dimensão programática na vida cristã, mas também uma dimensão paradigmática que abrange todos os aspectos da vida cristã.
3. Muitas vezes a obra de evangelização encontra obstáculos não somente em seu lado externo, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes são frágeis o fervor, a alegria, a coragem, a esperança no anunciar a todos a Mensagem de Cristo e no ajudar os homens de nosso tempo a encontrá-Lo. Às vezes se pensa ainda que levar a verdade do Evangelho seja fazer violência à liberdade. Paulo VI tem palavras iluminadoras quanto a isso: “Seria…um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a esta consciência a verdade evangélica e a salvação de Jesus Cristo com plena clareza e no respeito absoluto das livres opiniões que essa fará…é uma homenagem a esta liberdade” (Exort. Apost. Evangelii nuntiandi, 80). Devemos ter sempre a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo, de fazer-nos portadores do seu Evangelho. Jesus veio em meio a nós para indicar o caminho de salvação, e confiou também a nós a missão de fazê-lo conhecer a todos, até os confins da terra. Muitas vezes vemos que são a violência, a mentira, o erro a serem colocados em destaque e propostos. É urgente fazer resplandecer no nosso tempo a vida boa do Evangelho com o anúncio e o testemunho, e isto a partir do interior da própria Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer nunca um princípio fundamental para todo evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar não é nunca um ato isolado, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que “quando o mais desconhecido pregador, missionário, catequista ou pastor anuncia o Evangelho, reúne a comunidade, transmite a fé, administra um Sacramento, mesmo se está sozinho, cumpre um ato de Igreja”. Ele não age “por uma missão atribuída a si mesmo, nem em força de uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome dessa” (ibidem). E isto dá força à missão e faz cada missionário e evangelizador sentir que não está nunca sozinho, mas faz parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.
4. Na nossa época, a mobilidade difusa e a facilidade de comunicação através das novas mídias têm fundido entre eles os povos, os conhecimentos, as experiências. Por motivo de trabalho, famílias inteiras se deslocam de um continente a outro; as trocas profissionais e culturais, então, o turismo e fenômenos análogos empurram a um amplo movimento de pessoas. Às vezes se torna difícil mesmo para as comunidades paroquiais conhecer de modo seguro e aprofundado quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs cresce o número daqueles que são estranhos à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raramente, então, alguns batizados fazem escolhas de vida que lhes conduzem para longe da fé, tornado-se assim necessitados de uma “nova evangelização”. A tudo isto se soma o fato de que ainda uma ampla parte da humanidade não foi alcançada pela boa notícia de Jesus Cristo. Vivemos, então, em um momento de crise que toca vários setores da existência, não somente aquele da economia, das finanças, da segurança alimentar, do ambiente, mas também aquele do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. Também a convivência humana é marcada por tensões e conflitos que provocam insegurança e cansaço de encontrar o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem caminhos de nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar com coragem em toda realidade o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que o poder de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar no caminho do bem. O homem do nosso tempo tem necessidade de uma luz segura que ilumina a sua estrada e que somente o encontro com Cristo pode dar. Levemos a este mundo, com o nosso testemunho, com amor, a esperança doada pela fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas sim testemunho de vida que ilumina o caminho, que leva esperança e amor. A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas é uma comunidade de pessoas, animadas pela ação do Espírito Santo, que têm vivido e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar esta Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É propriamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.
5. Gostaria de encorajar todos a fazerem-se portadores da boa notícia de Cristo e sou grato de modo particular aos missionários e as missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – sempre mais numerosos – que acolhendo o chamado do Senhor, deixam a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas gostaria ainda de destacar como as próprias jovens Igrejas estão se empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raramente Igrejas de antigo cristianismo – levando assim o frescor e o entusiasmo com o qual vivem a fé que renova a vida e doa esperança. Viver este respiro universal, respondendo ao mandato de Jesus “ide, portanto, e fazei discípulos todos os povos” (Mt 28, 19) é uma riqueza para toda Igreja particular, para toda comunidade, e doar missionários e missionárias não é nunca uma perda, mas um ganho. Faço apelo a quantos percebem tal chamado a corresponder generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e a não ter medo de ser generoso com o Senhor. Convido também os Bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiar, com clarividência e atento discernimento, o chamado missionário ad gentes e de leigos para reforçar a comunidade cristã. E esta deveria ser uma atenção presente também entre as Igrejas que fazem parte de uma mesma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem com generosidade aquelas que sofrem pela sua escassez.
Junto a isso exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum, e os leigos a viver com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas às quais são enviados, e a levar a sua alegria e a sua experiência às Igrejas da qual partiram, recordando como Paulo e Barnabé ao término da sua primeira viagem missionária “referindo tudo aquilo que Deus tinha feito com eles e como tinha aberto aos gentios a porta da fé” (At 14, 27). Esses podem transformar um caminho para uma espécie de “restituição” da fé, levando o frescor das jovens Igrejas, a fim de que as Igrejas de antigo cristianismo reencontrem o entusiasmo e a alegria de partilhar a fé em uma troca que é enriquecimento recíproco no caminho de seguir o Senhor.
A solicitude para com todas as Igrejas, que o Bispo de Roma partilha com os irmãos Bispos, encontra uma importante atuação no compromisso das Pontifícias Obras Missionárias, que têm o foco de animar e aprofundar a consciência missionária de cada batizado e de cada comunidade, seja chamando a atenção para a necessidade de uma mais profunda formação missionária de todo Povo de Deus, seja alimentando a sensibilidade das Comunidades cristãs a oferecer a sua ajuda em favor da difusão do Evangelho no mundo.
Um pensamento enfim dirijo aos cristãos que, em várias partes do mundo, encontram-se em dificuldade no professar abertamente a própria fé e no ver reconhecido o direito de vivê-la dignamente. São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosos que os mártires nos primeiros séculos – que suportam com perseverança apostólica as várias formas atuais de perseguição. Não poucos arriscam mesmo a vida para permanecer fiéis ao Evangelho de Cristo. Desejo assegurar que sou próximo com a oração às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância e repito as palavras consoladoras de Jesus: ‘Coragem, eu venci o mundo’ (Jo 16, 33).
Bento XVI exortava: “A Palavra do Senhor se propague e seja glorificada” (2Ts 3, 1): possa este Ano da Fé tornar sempre mais equilibrado o relacionamento com Cristo Senhor, porque somente Nele está a certeza para olhar para o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro” (Cart. Apos. Porta fidei, 15). É o meu desejo para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençôo de coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja a fim de que o anúncio do Evangelho possa ecoar em todos os cantos da terra, e nós, ministros do Evangelho e missionários, experimentemos “a doce e confortante alegria de evangelizar” (Paulo VI, Exort. Apost. Evangelii nuntiandi, 80).
Do Vaticano, 19 de maio de 2013, Solenidade de Pentecostes
Francisco
Fonte: http://papa.cancaonova.com/mensagem-do-papa-para-dia-mundial-das-missoes-2013/
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Amizade Amadurecida - Padre Fábio de Melo
{...} Amor é quando o outro perde toda a utilidade e mesmo assim você vira pra ele e fala " Eu te amo , você é um inútil mas eu não sei viver sem você" {...} Amor é quando você não pode falar sem nome sem lembrar o do outro , isso é amor de verdade {...} Você só vai saber o quanto as pessoas te ama quando passar toda a tua utilidade, {...} quando todos os atrativos forem embora ,{..} ai sim você vai ver o quanto tu é amado !
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Imaculada Conceição: mais que um título, um DOGMA!
Nossa senhora é conhecida pelo mundo por vários nomes: Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, enfim. Uma centena de nomes foram inspirados por aparições que nos ajudam a entender e nos aproximarmos da Mãe. Porém um "nome" muito conhecido nos traz uma referência especial, no qual queremos expor aqui: Imaculada Conceição.
Imaculada Conceição significa "sem pecado original". Acredito que já devem ter escutado em algum lugar... Este nome não é simbólico. Ele é real! Maria mesmo foi quem disse em sua aparição em Lourdes para Bernadette, ainda criança (1858) e disse "Eu sou a Imaculada Conceição", sem mancha de pecado, nascida pura, inviolável.
Talvez você pense: "Ela não é humana? Todo ser humano não tem natureza pecadora? Como nasceu pura?"
Jesus, o Salvador e Libertador da Humanidade de todo o pecado, não poderia nascer em lugar onde houvesse pecado, Deus poderia escolher qualquer mulher, pois, sabia que o "Senhor do Pecado" tentaria de todas as formas "envenená-la" como anteriormente feito com Eva. Deus queria uma nova Eva para a Humanidade.
Deus a planejou, Deus a quis na pureza. Fazia parte de seu plano de amor para seus filhos. Por isso, ele a fez, desde de o ventre de sua mãe, Sant'Ana, cheia de graça! Uma mulher que seria capaz de aceitar Jesus e sua missão, ser forte do começo ao fim!
A Imaculada Conceição de Maria tornou-se um dogma da fé católica por Papa Pio IX no dia 8 de dezembro de 1854, declarando:
Saiba mais:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11246
*Dogma: do grego "o que se pensa é verdade" é uma crença, convicção de determinada religião. No caso da Igreja Católica, fazem estudos para que os dogmas sejam estabelecidos e registrados.
Deus a planejou, Deus a quis na pureza. Fazia parte de seu plano de amor para seus filhos. Por isso, ele a fez, desde de o ventre de sua mãe, Sant'Ana, cheia de graça! Uma mulher que seria capaz de aceitar Jesus e sua missão, ser forte do começo ao fim!
A Imaculada Conceição de Maria tornou-se um dogma da fé católica por Papa Pio IX no dia 8 de dezembro de 1854, declarando:
“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Felipe Aquino"Rogai, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!"
Saiba mais:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11246
*Dogma: do grego "o que se pensa é verdade" é uma crença, convicção de determinada religião. No caso da Igreja Católica, fazem estudos para que os dogmas sejam estabelecidos e registrados.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
"Como pequenas atitudes podem mudar o mundo?"
Neste mês das missões, vamos aproveitar e refletir o que realmente significa ser missionário.
Muitas pessoas pensam que missão só fazem aqueles que consagram sua vida inteiramente ao outro, através de congregações ou determinados carismas. São um maravilhoso espelho para nós de coração aberto, de amor e desapego! Mas, muitas vezes nos esquecemos das pequenas atitudes que podemos tomar para a grande mudança que todos queremos: UM MUNDO MELHOR. Trazemos a vocês no dia de hoje, a reflexão de Flaviston Pires, um jovem da Paróquia Meninos Jesus (aqui de Diadema), que nos apresenta isso de maneira simples e essencial:
Imagem: Site Conexão Jesus
Muitas pessoas pensam que missão só fazem aqueles que consagram sua vida inteiramente ao outro, através de congregações ou determinados carismas. São um maravilhoso espelho para nós de coração aberto, de amor e desapego! Mas, muitas vezes nos esquecemos das pequenas atitudes que podemos tomar para a grande mudança que todos queremos: UM MUNDO MELHOR. Trazemos a vocês no dia de hoje, a reflexão de Flaviston Pires, um jovem da Paróquia Meninos Jesus (aqui de Diadema), que nos apresenta isso de maneira simples e essencial:
"Como as pequenas ações podem mudar o mundo?
Um bando de jovens que poderiam estar ai vivendo do ócio ou aproveitando as 'facilidades' do mundo... E nós estávamos contribuindo com um almoço para anciões apenas pela simples satisfação de vê-los se alimentando e felizes por um momento.
E depois 'gastamos' nossas manhãs com Crisma ou Catequese..., com um sonho utópico de que nossas palavras durante os encontros possam mudar os jovens o mundo em volta deles..
E depois Um Encontrão com outros jovens para discutirmos aquilo que o mundo fecha os olhos e finge não ser da conta deles..
E mais tarde uma visita ESPETACULAR ao orfanato, levando sorrisos, distração, alegria às crianças que realmente precisam..., E também trazendo delas uma mescla de sentimentos impossíveis de expressar!
Muitos filósofos tentam explicar o que é felicidade ou gratidão. Acho que nós temos (e somos) a prova viva dessa explicação que eles tanto procuram!
Obrigado por fazerem parte desses momentos minúsculos aos olhos do mundo, e infinitamente grandioso aos nossos olhos!"
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2013
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Madre Tereza de Calcutá: o verbo é amar!
Hoje é o dia do Amor ao próximo, dia da Caridade, dia do "Doar sem ver a quem", dia de Luta pela Paz, dia de Madre Tereza de Calcutá.
Em um mundo cheio de carências, onde o medo e a luta são constantes presenças na vida de muitos povos, nada mais contagiante que conhecer um pouco do coração dessa mulher, que tanto fez pelo outro. Uma mulher que ao ouvir de um irmão pobre de rua "Tenho sede!", viu a imagem de Jesus e desde então, não afastou-se dos pobres e amou-os.
Em um mundo cheio de carências, onde o medo e a luta são constantes presenças na vida de muitos povos, nada mais contagiante que conhecer um pouco do coração dessa mulher, que tanto fez pelo outro. Uma mulher que ao ouvir de um irmão pobre de rua "Tenho sede!", viu a imagem de Jesus e desde então, não afastou-se dos pobres e amou-os.
"E Deus amou o mundo tanto, que Ele deu seu Filho – era uma dádiva. Deus deu o Filho dele à Virgem Maria, e o que ela fez com ele? Assim que Jesus veio à vida de Maria, imediatamente ela apressou-se para dar aquelas boas novas. E quando ela entrou na casa da prima dela, Isabel, a escritura conta – a criança no útero de Isabel – pulou de alegria. Enquanto ainda no útero de Maria – Jesus trouxe paz para João Batista, que pulou de alegria no útero de Isabel.E como se isso não fosse bastante, como se não fosse bastante Deus, o Filho, deveria se tornar um de nós e trazer paz e alegria, enquanto que ainda estava no útero de Maria; Jesus também morreu na cruz para mostrar aquele amor maior. Ele morreu por você e por mim, e para o leproso e para aquele homem que morre de fome e aquela pessoa desnuda que está na rua, não só em Calcutá, mas na África, e em todos os lugares. Nossas irmãs servem estas pessoas pobres em 105 países ao redor do mundo. Jesus insistiu que nós amemos uns aos outros, da mesma forma que Ele ama cada um de nós. Jesus nos deu a vida dele para nos amar, e Ele nos diz que nós também temos que fazer de tudo para fazer o bem uns aos outros. No evangelho, Jesus nos fala muito claramente: “ame como eu vos amei”.Jesus morreu na cruz porque isso foi necessário para Ele trazer o bem para nós – nos salvar de nosso egoísmo e pecado. Ele deixou tudo, para fazer a vontade do Pai – mostrar-nos que nós também devemos estar dispostos a deixar tudo para fazer a vontade de Deus – amar uns aos outros como Ele ama cada de nós. Se nós não estivermos preparados para fazer todo o possível para trazer o bem uns aos outros, o pecado ainda estará em nós. Isso é porque nós também temos que dar a uns aos outros o nosso máximo.Não é bastante para nós dizer: “eu amo Deus”, mas eu também tenho que amar meu próximo. O apóstolo São João diz que você é um mentiroso, se disser que ama Deus e não ama seu próximo. Como você pode amar a Deus que você não vê, se você não ama seu próximo a quem você vê a quem você toca com quem você convive? E assim é muito importante para nós que entendamos que para aquele amor ser verdade, tem que doer. Eu devo estar disposto a dar tudo para não machucar outras pessoas e, de fato, fazer bem a elas. Isto requer que eu esteja disposto a dar até que doa. Caso contrário, não há nenhum verdadeiro amor em mim e eu trago injustiça, e não paz, para todos ao meu redor.Ser amado. Nós temos que “vestir o Cristo” como a escritura nos diz. E assim, nós fomos criados para amar como Ele nos ama. O próprio Jesus se faz o faminto, o desnudo, o sem-teto, o não desejado, e Ele diz: “você fez isto a mim”. No último dia, Ele dirá a esses à sua direita: “tudo o que você fez ao menor destes, você fez a mim, e Ele também dirá a esses à sua esquerda, tudo o que você negligenciou fazer para o menor destes, você negligenciou fazer isto para mim”.
Madre Teresa de Calcutá
Que amemos cada vez mais os irmão! Que nossa dedicação seja cada vez mais direcionada ao outro, que nossa luta seja por justiça, por paz, pelo direito à educação, pelo direito à saúde! Não nos acomodemos em nossas vidas, pois, um Cristo doou tudo por nós, por nossos pecados!
Obrigada, Madre, pelo exemplo!!!
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