quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Educar os jovens para a justiça e a paz
“Educar os jovens para a justiça e a paz”, é o tema da Mensagem do Papa Bento XVI para o 45° Dia Mundial da Paz
No início de cada novo ano, o Senhor da vida e do tempo oferece a sua bênção e a sua paz.
Protagonistas que fomos do ano que findou, cada um de nós é chamado a construir um mundo melhor em 2012. Apesar das crises políticas, econômicas, sociais, morais e religiosas que afligiram nosso caminhar nos últimos tempos, nossa atitude cristã deve ser de confiança e otimismo no futuro. Nada nos impedirá de ver com clareza a luz do novo ano. A não ser que você não queira assumir e realizar a sua parte na construção de dias melhores.
“Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens” escreve Bento XVI, em sua Mensagem para a celebração do 45º Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2012.
Mais do que ninguém, o Santo Padre deposita grande confiança nos jovens, considerando o contributo que eles podem e devem oferecer à sociedade, graças ao seu entusiasmo e idealismo. Daí, a importância de educá-los para a justiça e a paz. Por isso, é necessário transmitir aos jovens o apreço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de colocá-la a serviço do Bem. Nesta tarefa, não só os jovens, mas todos nós deveríamos estar empenhados e comprometidos.
De modo especial, cabe aos pais, às famílias, às escolas, aos responsáveis nos diversos âmbitos da vida religiosa, social, política, econômica, cultural e mediática, dar uma formação sólida aos jovens, preparando-os adequadamente para enfrentar a realidade atual. “A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida” continua o Papa em sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz. A educação para a justiça e a paz passa, outrossim, pela educação para a verdade e a liberdade. Nesse sentido, Bento XVI volta a insistir sobre a questão de Deus, com a crítica ao relativismo contemporâneo, que nada reconhece como definitivo e com o nó da lei moral natural, base de toda convivência justa e pacífica. Não são “as ideologias que salvam o mundo, insiste Bento XVI, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo”.
Não podemos, igualmente, em nome de certas correntes da cultura moderna, alienar de suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade.
Urge, portanto, educar para a paz. Antes de mais nada, afirma o Papa, a paz é dom de Deus. A paz é também fruto da justiça e da caridade. A paz é a própria pessoa de Jesus, o Filho amado, que veio até nós para manifestar o rosto do Pai. A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída, exigindo educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade…
Bento XVI conclui sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz, convidando os jovens a serem um dom precioso para a sociedade. “Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções… Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação”. Enfim, insiste o Sumo Pontífice, “unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de “educar os jovens para a justiça e a paz”.
Com seu Menino nos braços, Maria caminhará conosco na construção e na promoção da paz anunciada pelos anjos na noite santa do Natal.
A todas e a todos os leitores do “A Boa Notícia” votos de um abençoado e próspero Ano-Novo.
Dom Nelson Westrupp, scj
Bispo Diocesano de Santo André
Fonte: Diocese de Santo André
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