Imagem da Semana

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A História da Índia


A história fala de uma princesa, única filha que restava ao pai idoso. O chefe amava muito sua filha e escolheu com cuidado um marido para ela: um jovem guerreiro da tribo Clatsop que amava. As duas tribos se juntaram para as comemorações do casamento. Mas, antes do começo da festa, uma doença terrível começou a matar muitos homens. O curandeiro contou ao pai da índia, que tinha previsto uma doença terrível que mataria muitos homens. Mas essa doença só poderia ser vencida se a filha de um chefe, pura e inocente, oferecesse de boa vontade a vida pelo seu povo.e para que a profecia se realizasse ela deveria subir voluntariamente num penhasco acima do Grande Rio e pular para a morte nas rochas abaixo. Muitas jovens se apresentaram perante os anciãos, mas eles não poderiam aceitar nenhuma delas, pois não saberiam se isso era verdade ou não. Mas a doença continuou se espalhando até que o jovem guerreiro, o noivo, ficou gravemente doente. A princesa, soube que precisava fazer algo.  Após orar para o Grande Espírito, ela cumpriu a profecia sem hesitar, pulando para a morte nas rochas abaixo.
No dia seguinte, nas aldeias, os doentes estavam saudáveis e fortes novamente, quando de repente o noivo percebeu que sua amada não estava entre eles. Ao saber seu pai gritou ao Grande Espírito, pedindo que o sacrifício dela fosse lembrado para sempre. E nesse momento, do lugar de onde ela havia pulado começou a jorrar água, transformando-se em uma névoa fina que caia aos pés deles, e assim lentamente foi sendo formado um lago maravilhoso.
Essa história possuía todos os elementos de um verdadeiro conto de redenção. A história de Jesus, que falava de um pai amoroso e de seu único filho e que foi anunciado por um profeta, igual a da princesa. Missy ficou quieta. Foram embora. O local do acampamento e o lago ficavam a poucos quilômetros de Joseph. Chegaram e arrumaram tudo.
Quando estavam se preparando para dormir, Missy quis conversar com o pai.
-Papai, por que a princesa teve de morrer?
_Querida, ela não teve de morrer. Ela  escolheu morrer para salvar seu povo. Eles estavam doentes e ela queria que se curassem.
-Isso aconteceu mesmo? – A pergunta tinha sido feita por Kate.
-Não sei Kate. É uma lenda e às vezes as lendas são histórias que ensinam uma lição.
-Então não aconteceu de verdade – perguntou Missy
-Pode ter acontecido, querida. Às vezes as lendas nascem de histórias verdadeiras, coisas que aconteceram de fato.
-Então a morte de Jesus é uma lenda? Kate perguntou
-Não querida, a história de Jesus é verdadeira e provavelmente a da princesa também é.
Missy perguntou:
-O Grande Espírito é outro nome para Deus?. Você sabe, o pai de Jesus
Acho que sim. É um bom nome para Deus, porque ele é espírito e é grande.
-Então por que ele é tão mau?
-Porque você fala assim, Missy?
-Bom o Grande Espírito fez a princesa pular do penhasco e fez Jesus morrer numa cruz. Isso parece muito mau.
-Querida, Jesus não achava que o pai dele era mau. Achava que o pai era cheio de amor e que o amava muito. O pai dele não o fez morrer. Jesus escolheu morrer porque ele e o pai amavam muito você e eu e todas a pessoas. Ele nos salvou da doença, assim como a princesa.
Trecho do livro: A Cabana, Cap. 2.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Conheça a história da santa que se tornou padroeira da música

Santa Cecília, adorava estudar música, principalmente a sacra


Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília.

A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus. Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto.

Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa. Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda.

Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília.

O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.

O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI.

Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma.
A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira da música e do canto sacro.Fonte: Canção Nova Noticias  Sugerido por: Erika Cristine 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Potencial Humano

Os deuses da Grécia Antiga, temerosos de que os homens descobrissem seu próprio potencial e ciumentos de que, assim, pudessem chegar ao nível deles, também transformando-se em deuses, realizaram uma longa reunião para decidir qual seria a maneira mais completa de ocultá-lo deles.
Várias foram as propostas. Houve quem pensasse em esconder o potencial humano nos abismos mais profundos dos oceanos. Mas, foi lembrado que, no futuro, o homem penetraria o fundo dos mares.
Apresentou-se também quem propôs ocultá-lo nas montanhas mais altas da Terra. Mas, tal proposta não foi aceite, porque o homem, um dia, não muito distante, as escalaria.
Outro sugeriu esconder tal riqueza humana na Lua, mas, salientou-se que o homem, no futuro, iria habitá-la.
Por fim, todos aceitaram uma estranha proposta: aquele poder incomensurável, o potencial humano, deveria ser escondido dentro do próprio homem.
Como justificativa para tal solução, os deuses disseram:
- O homem é tão distraído e tão voltado para fora de si que nunca pensará em encontrar seu potencial máximo… dentro do seu próprio ser.”

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Santos na Igreja Católica




A definição comumente aceita de santos, entre os católicos, é que são aqueles indivíduos que viveram uma vida exemplar na terra e a quem a Igreja Católica determinou que estão certamente com Deus. Os santos são mais comumente conhecidos pelo martírio, virtude heróica, e milagres. Como resultado destes dons, católicos em todo o mundo rezam aos santos, e os honram celebrando seus dias festivos, mencionando-os de tempos em tempos na celebração da Missa, colocando estátuas e pinturas deles, entesourando seus pertences mundanos, bem como seus restos físicos, e dando os nomes deles a seus filhos e a suas igrejas.

O processo pelo qual a Igreja Católica determina quem é santo é chamado canonização. O candidato tem que ter estado morto há pelo menos cinco anos antes que um processo de santidade possa ser oficialmente iniciado. Quando uma pessoa religiosa muito respeitada morre, o bispo local tem que deixar que a reputação de santidade dessa pessoa cresça por si só. Se a adoração das pessoas aumenta e continua durante cinco a dez anos depois da morte da pessoa, então o bispo é autorizado a iniciar uma investigação oficial da vida e obra do candidato, de modo a ver se a reputação de santidade é fundada na verdade.

Há dois diferentes níveis de honra para os santos indivíduos que faleceram. Aquelas pessoas que são veneradas localmente ou por ordens religiosas de padres ou freiras são beatificadas. Elas são chamadas pelo título "beato". Somente aquelas que são canonizadas pelo Papa são realmente santos. Esta distinção é virtualmente ignorada pela maioria dos católicos. A mais completa compilação dos santos católicos, A Bibliotheca Sanctorum, está beirando os vinte volumes e alista mais de 10.000 santos. Só aproximadamente 400 deles foram oficialmente canonizados por papas.