Olá galera,
Durante nossa vida
muitas vezes encontramos quem nos acuse de sermos "ingênuos" de
acreditar em Deus e nas obras divinas; para estas pessoas a existência de
forças maiores, extraordinárias e misteriosas é mera fantasia. E qualquer
religião é apenas uma instituição política para manter "esta farsa" e
"manipular pessoas alienadas". Para estas pessoas só o que é
comprovado cientificamente é digno de valor.
Nós que temos
certeza da existência de Deus, sempre buscamos fatos que a ciência não explica para mostrar o motivo
de nossa posição religiosa. Mas os incrédulos se mantêm irredutíveis: para eles
só o que é comprovado cientificamente merece crédito! Pois bem:
e quando a ciência comprova o Milagre?
Com vocês uma breve descrição da aparição
de Nossa Senhora de Guadalupe ao índio Quauhtlatoatzin - que havia sido
batizado com o nome de Juan Diego – a saga pela construção da Basílica e todos os
milagres cientificamente comprovados relacionados ao fato.
A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna
Para o ateu
moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre
de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!
Texto: Valdis
Grinsteins
Contato:
valdisgrinsteins@catolicismo.com.br
Site: Catolicismo - Revista de Cultura e Atualidades
Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente
contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado
cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não
queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre
ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar
o valor da ciência ou... converter-se.
Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes
indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em
laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são
para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece
suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas.
Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes
parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver
para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os
Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam
alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de
Guadalupe, no México.
Breve Descrição da História
Breve Descrição da História
No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México,
Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado
com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para
construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo
exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan
Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semidesértica em
pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12
de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de
várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora
estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi
registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os
céticos dizer que é só história, nada há de científico.
Os problemas para eles começam com o fato de ter-se
conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse
tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e
deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas
decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma
tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o
cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475
anos, portanto nada deveria restar dele.
Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível
estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a
imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao
Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o
material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou
que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos
111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil,
respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938. Além do
mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris
religioso.
No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna
Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da
NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia.
Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram
mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E
constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de
milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram
que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as
cores dela, mas só as fibras do manto.
Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram
pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou
desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de
determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.
Os olhos da
imagem
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o
manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em
1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho
direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que
os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda
menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada
menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da
Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de
imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho
humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas
tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais
materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não
está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos
dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em
relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao
descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela,
os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua
vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da
Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro
dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho
tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...
Tentativa de apagar o milagre
Assim como meu conhecido não desejava falar do Santo
Sudário, outros não querem ouvir falar dessa imagem, que representa para eles
problemas insolúveis. O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no
dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores,
dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que
estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada,
hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem
da Virgem não sofreu dano algum.
E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua
honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe
ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e,
verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa
mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como
não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não
deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de
pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem
honestas consigo mesmas.
Postado por: José Geraldo de Rezende
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