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sábado, 22 de dezembro de 2012

Os maiores arrependimentos da vida


O arrependimento é um dos mais complexos sentimentos humanos: quando bem trabalhado serve para o amadurecimento pessoal. Mas quando o arrependimento é mal trabalhado compromete o desenvolvimento pessoal e pode causar sérias complicações psicológicas.
Um contexto ainda mais dramático é o arrependimento à beira da morte, quando a pessoa tem ciência de que não poderá se redimir ou ter uma segunda chance aqui na Terra. O vídeo abaixo foi produzido pelo Hospital Israelita Albert Einsten, de São Paulo e trata sobre o tema. Nele Ana Cláudia Arantes, geriatra e especialista em cuidados paliativos do mesmo hospital, comenta os resultados do livro The top five regrets of the dying (Os cinco maiores arrependimentos à beira da morte). O livro foi lançado nos Estados Unidos da América por Bronnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte, baseado em seu próprio trabalho.

Confira, pela ordem, os principais arrependimentos listados no livro:

1º - Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
O maior dos arrependimentos diz respeito direto à influência de outras pessoas na sua vida, atitudes e até mesmo personalidade: até que ponto a opinião dos outros mudam suas atitudes? Este é o ponto central para evitar este arrependimento.

2º - Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Em uma sociedade capitalista, dinheiro é necessário. E trabalhar é a forma mais eficiente e honesta de conseguir dinheiro. Mas até que ponto você abdica de passar um tempo com sua família, com seus amores, de se divertir com seus amigos, rezar, de cuidar de sua saúde e de descansar para trabalhar? O trabalho, remunerado ou não, reconhecido pela sociedade ou não, dignifica o homem e pode leva-lo uma condição financeira confortável. Mas não pode privar o ser humano de sua vida afetiva, familiar, social e recreativa.

 3º - Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
Ah, a sinceridade: tão cultuada, tão almejada, nem sempre compreendida, possível origem de conflitos e por isso muitas vezes não expressada. No momento podemos até achar que fizemos o mais sensato, mas depois vem o arrependimento: “deveria ter falado a verdade!”. Muitas vezes simplesmente não podemos voltar atrás, ou então o efeito não será o mesmo devido ao tempo decorrido entre nossa omissão/falta de sinceridade e arrependimento.

4º - Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
Segundo Shakespeare “bons amigos são a família que nos permitiram escolher”. No entanto, mesmo com tantas formas de comunicação, ainda é comum perceber que os trabalhos, os estudos, as tarefas do dia a dia, a distância e o tempo esfrie ou até desfaça laços afetivos. No fim da vida a compreensão de valor destas amizades é constatada.

5º - Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
Em uma junção de todos os outros arrependimentos descritos, a pessoa percebe que a principal responsável por ele não ter sido mais feliz foi ela mesma.

Identificou-se com alguns destes arrependimentos?  Então trate de mudar suas atitudes enquanto está vivo! Aproveite o fim de ano para reflexões; no entanto não espere 2013 para mudar: você tem ainda também o resto de 2013 para mudar suas atitudes e ser mais feliz consigo mesma!  


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