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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dona Carminha


Seu nome era Maria do Carmo Cavalcante, veio ao mundo no dia 16 de outubro de 1924 com uma missão que modificaria a vida de muitas pessoas, fazendo-as, hoje, lembrarem-se com saudades.
Iniciou seus trabalhos na igreja ainda jovem, sempre acompanhada de sua mãe. No Ipiranga, conheceu Alexandre, que era secretário da igreja local, e com ele se casou. Juntos, foram para Diadema, residir na Vila Nogueira e lá, Dona Carminha despertou o carinho e conquistou muitos amigos. Muitos recorriam às suas “ervas curandeiras” e suas bênçãos.

Durante muitos anos, ajudou o Seminário de Diadema, e só entregava se fosse nas mãos do padre. Muito ativa na Paróquia Menino Jesus ela era auxiliar do Apostolado da Oração, da Oficina de Santa Rita, na comunidade Imaculada Conceição, e trouxe para a paróquia a tradicional Festa do Ancião.Amava sua família.
Sempre preocupada com sua tarefa em ajudar os outros, não tinha atenção com sua saúde. No ano de 2000, por um problema nos rins, ficou várias vezes internada em hospital. Teimosa, não bebia água e todos a ajudavam, tanto nos períodos de internação, quanto em casa.
Desde então, sua saúde piorou. Com problemas de circulação, era difícil carregá-la e, mesmo assim, não deixava de ir às celebrações. Na comunidade, possuía um lugar preferido, que era o mais próximo de Nossa Senhora da Conceição, de quem sempre foi devota.
Dona Carminha se ausentou da comunidade e precisou amputar a perna direita, abaixo do joelho. Logo se recuperou, colocou uma prótese e lá estava ela, no seu “cantinho”, sentada aos pés de Maria Imaculada. Difícil imaginar uma senhora com tantas dificuldades tão dedicada, com tamanho amor a Deus e a comunidade, principalmente comparado àqueles que sempre procuram desculpas para se distanciar de Cristo e do trabalho ao próximo. Nos tempos de quermesse, mesmo sem poder ajudar nas atividades, sempre estava lá, ao menos vendo o trabalho dos irmãos comunitários.
No dia 22 de junho de 2003 Dona Carminha nos deixou e nem pôde ver a comunidade no qual ela tanto lutou construída.

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