Imagem da Semana

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domingo, 30 de dezembro de 2012

Feliz 2013


A Família JUPAC deseja a todos um excelente 2013. Que a Luz de Cristo preencha a vida de cada um de Paz, Amor, Saúde, Alegria e Fé. Para se despedir de 2013 deixamos um dos hinos da Pastoral da Juventude a canção Utopia do cantor e compositor Zé Vicente. E lembrem-se: o fato da Terra completar mais uma volta em torno do sol renova nossas esperanças, mas não fará milagre por si só. Não haverá ano novo se repetirmos os erros do ano velho. Sem novas atitudes não há novos resultados. Não haverá reinado do povo sem luta do povo!

“Quando o dia da paz renascer
Quando o Sol da esperança brilhar
Eu vou cantar

Quando o povo nas ruas sorrir
E a roseira de novo florir
Eu vou cantar

Quando as cercas caírem no chão
Quando as mesas se encherem de pão
Eu vou cantar

Quando os muros que cercam os jardins, destruídos
Então os jasmins vão perfumar

Vai ser tão bonito se ouvir a canção
Cantada de novo
no olhar da gente a certeza de irmãos
reinado do povo

Quando as armas da destruição
destruídas em cada nação
eu vou sonhar...

E o decreto que encerra a opressão
assinado só no coração
vai triunfar!

Quando a voz da verdade se ouvir
e a mentira não mais existir
será enfim
tempo novo de eterna justiça
sem mais ódio sem sangue ou cobiça
vai ser assim.”
(Utopia. Interpretação e autoria: Zé Vicente)



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Quem é Jesus?


Para o cego, Jesus é luz.
Para o faminto, Jesus é o pão.
Para o sedento, Jesus é a fonte.
Para o morto, Jesus é a vida.
Para o enfermo, Jesus é a cura.
Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.
Para o solitário, Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.
Para o viajante, Jesus é o caminho.
Para o visitante, Jesus é a porta.
Para o sábio, Jesus é a sabedoria.
Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.
Para o biólogo, Jesus é a vida.
Para o réu, Jesus é o advogado.
Para o advogado, Jesus é o Juiz.
Para o Juiz, Jesus é a justiça.
Para o estadista, Jesus é o desejo de todas as nações.
Para o cansado, Jesus é o alívio.
Para o medroso, Jesus é a coragem.
Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro, Jesus é a pedra principal.
Para o construtor, Jesus é o firme fundamento.
Para o carpinteiro, Jesus é a porta.
Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Saron.
Para o floricultor, Jesus é o lírio dos vales.
Para o horticultor, Jesus é a videira verdadeira.
Para o joalheiro, Jesus é a pérola de grande preço.
Para o padeiro, Jesus é o Pão da Vida
Para o tristonho, Jesus é a alegria.
Para o leitor, Jesus é a palavra.
Para a gramática, Jesus é o verbo.
Para o pobre, Jesus é o tesouro.
Para o devedor, Jesus é o perdão.
Para o aluno, Jesus é o professor.
Para o professor, Jesus é o mestre.
Para o fraco, Jesus é a força.
Para o forte, Jesus é o vigor.
Para o inquilino, Jesus é a morada.
Para o incrédulo, Jesus é a prova.
Para o fugitivo, Jesus é o esconderijo.
Para o obstinado, Jesus é o conselheiro.
Para o navegante, Jesus é o capitão.
Para o soldado, Jesus é o general.
Para a ovelha, Jesus é o bom pastor.
Para o problemático, Jesus é a solução.
Para o holocausto, Jesus é o cordeiro.
Para o astrônomo, Jesus é a estrela da manhã.
Para os magos, Jesus é a estrela do oriente.
Para o mundo, Jesus é o salvador.
Para o pecador, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado
Para Pedro: Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo
Para Tomé: Jesus é Senhor meu e Deus meu
Para Judas: Jesus é inocente
Para os demônios: Jesus é o santo de Deus.
Para Deus: Jesus é o Filho amado
Para o tempo: Jesus é o relógio de Deus.
Para o relógio: Jesus é a última hora.
Para Israel: Jesus é o Messias.
Para as nações: Jesus é o desejado.
Para a Igreja: Jesus é o noivo amado.
Para o vencedor: Jesus é a coroa.
Para um verdadeiro Cristão, Jesus é TUDO!

(Autor desconhecido)




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A simplicidade do Natal




Estamos na véspera da data na qual a Igreja relembra o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, aquele e que “Nasceu para governar todas as nações com cetro de ferro.” (Apocalipse 12, 5a). Em meio à festa, à ceia por muitas vezes farta, os apelos da mídia para o consumo, os belos enfeites das ruas e igrejas nos esquecemos da simplicidade da festa. Deus escolheu uma humilde mulher, Maria, prometida à casamento à um humilde carpinteiro, José, para se tornarem a Sagrada Família. Na visita à sua prima Isabel, Maria proclama em seu cântico: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. (...) Ele dispersa os soberbos de coração, derruba dos tronos os poderosos e eleva os humildes, aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias” (Lucas 1, 46b. 51b-53). Novamente constatamos a simplicidade de Jesus e do Natal ao olharmos para o presépio “Enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 7). E completando a simplicidade da cena os primeiros a receberem a notícia foram três pastores, que o público chama de “Reis Magos”. Na verdade não há na escritura a palavra “reis” para indicá-los apenas “pastores”: “Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite.” (Lucas 2, 8).

“O Natal não é a festa do poder e da riqueza, mas da simplicidade e da pobreza. Corações orgulhosos e soberbos, confiantes no poder dos bens materiais, estão ainda muito distantes da manjedoura de Belém. Precisam cair dos tronos, dos tantos falsos tronos, e deixarem que Deus os levante humildes e confiantes somente na Sua graça. Celebra-se o Natal em vigília, pois aquele que quer ouvir Boas Novas precisa estar acordado, com os ouvidos bem abertos e pronto para deixar tudo no meio da noite, da escuridão, e, pressuroso, ir a Belém para encontrar e contemplar a luz do mundo.” (Padre Luciano Zilli, Jerusalém, 24 dezembro 2008).

Um feliz e abençoado natal à todos: que o nascimento de Cristo renove nossas esperanças, que a reflexão desta data nos inspire a sermos cada dia mais Cristãos.  

Mais em: Natal: festa da simplicidade e pobreza
Padre Luciano Zilli. Jerusalém, Dezembro de 2008.
Acesso em 24 de dezembro de 2012.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Os maiores arrependimentos da vida


O arrependimento é um dos mais complexos sentimentos humanos: quando bem trabalhado serve para o amadurecimento pessoal. Mas quando o arrependimento é mal trabalhado compromete o desenvolvimento pessoal e pode causar sérias complicações psicológicas.
Um contexto ainda mais dramático é o arrependimento à beira da morte, quando a pessoa tem ciência de que não poderá se redimir ou ter uma segunda chance aqui na Terra. O vídeo abaixo foi produzido pelo Hospital Israelita Albert Einsten, de São Paulo e trata sobre o tema. Nele Ana Cláudia Arantes, geriatra e especialista em cuidados paliativos do mesmo hospital, comenta os resultados do livro The top five regrets of the dying (Os cinco maiores arrependimentos à beira da morte). O livro foi lançado nos Estados Unidos da América por Bronnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte, baseado em seu próprio trabalho.

Confira, pela ordem, os principais arrependimentos listados no livro:

1º - Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
O maior dos arrependimentos diz respeito direto à influência de outras pessoas na sua vida, atitudes e até mesmo personalidade: até que ponto a opinião dos outros mudam suas atitudes? Este é o ponto central para evitar este arrependimento.

2º - Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Em uma sociedade capitalista, dinheiro é necessário. E trabalhar é a forma mais eficiente e honesta de conseguir dinheiro. Mas até que ponto você abdica de passar um tempo com sua família, com seus amores, de se divertir com seus amigos, rezar, de cuidar de sua saúde e de descansar para trabalhar? O trabalho, remunerado ou não, reconhecido pela sociedade ou não, dignifica o homem e pode leva-lo uma condição financeira confortável. Mas não pode privar o ser humano de sua vida afetiva, familiar, social e recreativa.

 3º - Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
Ah, a sinceridade: tão cultuada, tão almejada, nem sempre compreendida, possível origem de conflitos e por isso muitas vezes não expressada. No momento podemos até achar que fizemos o mais sensato, mas depois vem o arrependimento: “deveria ter falado a verdade!”. Muitas vezes simplesmente não podemos voltar atrás, ou então o efeito não será o mesmo devido ao tempo decorrido entre nossa omissão/falta de sinceridade e arrependimento.

4º - Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
Segundo Shakespeare “bons amigos são a família que nos permitiram escolher”. No entanto, mesmo com tantas formas de comunicação, ainda é comum perceber que os trabalhos, os estudos, as tarefas do dia a dia, a distância e o tempo esfrie ou até desfaça laços afetivos. No fim da vida a compreensão de valor destas amizades é constatada.

5º - Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
Em uma junção de todos os outros arrependimentos descritos, a pessoa percebe que a principal responsável por ele não ter sido mais feliz foi ela mesma.

Identificou-se com alguns destes arrependimentos?  Então trate de mudar suas atitudes enquanto está vivo! Aproveite o fim de ano para reflexões; no entanto não espere 2013 para mudar: você tem ainda também o resto de 2013 para mudar suas atitudes e ser mais feliz consigo mesma!  


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

São Nicolau: o verdadeiro Papai Noel


Vivenciamos o tempo do advento, nos preparando para a grande festa do Natal de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. No entanto, a sociedade e a mídia sempre desviam o foco da festa para o consumismo e para a ceia, deixando o Nascimento de Cristo, real motivo da festa e a religiosidade da mesma, de lado. Ganha destaque a figura do Papai Noel. E você sabia que mesmo esta figura tão explorada comercialmente é na verdade um Santo canonizado pela Igreja Católica? Trata-se de São Nicolau nascido no ano de 275 em Pátara, na então Ásia Menor, corresponde hoje aproximadamente ao território asiático da Turquia, à Arménia e ao Curdistão. Tornou-se sacerdote, e depois bispo da Diocese de Mira (atual Turquia), onde com amor evangelizou os pagãos, mesmo no clima de perseguição que os cristãos viviam. É padroeiro da Rússia. Na Alemanha, o “Papai Noel” é chamado de Nikolaus. No Ocidente, é venerado de modo especial na França, Alemanha, Inglaterra e Irlanda. Suas relíquias foram levadas para Bari, na Itália, onde há um templo em sua honra. São Nicolau é conhecido principalmente pelo seu trabalho a favor dos mais pobres: recebeu como herança uma grande quantia de dinheiro e livremente partilhou com os necessitados.

A origem do Papai Noel de barbas brancas e com o saco vermelho

Certa vez, São Nicolau soube que três pobres moças da região que pretendiam se casar não tinham os dotes necessários. À época era costume garantias financeiras para a efetivação do matrimônio. O Pai destas moças então aconselhou-as a prostituirem-se para conseguirem o dinheiro. São Nicolau foi então por três noites até a casa das moças e jogou pela chaminé da casa sacos vermelhos com moedas de ouro com dinheiro suficiente para os dotes de cada uma destas jovens, que escaparam da prostituição e conseguiram se casar. Na terceira vez em que fora jogar o saco vermelho com o dinheiro pela chaminé, foi surpreendido pelo doo da casa, que chorando o agradeceu muito. Desta cena, surgiu a imagem do senhor de barbas brancas (fisionomia de São Nicolau), com saco vermelho, entrando pela chaminé das casas a noite. Durante seu bispado São Nicolau também se destacou pelo convívio com crianças, e a Igreja acabou por atribuir a ele o título de Patrono das Crianças. Hoje em dia, em algumas cidades da Alemanha, este grande Santo é representado indo de casa em casa, levando presentes para as crianças piedosas e bem comportadas. A festa de São Nicolau é celebrada por toda a Igreja no dia 6 de dezembro. Daí então a associação do Papai Noel com a distribuição de presentes para as crianças bem comportadas no natal.

O Papai Noel barrigudo do capitalismo

As semelhanças entre a figura de São Nicolau e do Papai Noel que conhecemos hoje terminam na barba, no saco vermelho e a cena da chaminé. São Nicolau não era barrigudo, não usava roupa vermelha nem botas pretas; pelo contrário: São Nicolau era alto, esbelto, vestia um tipo de batina branca e mitra, comuns aos bispos da época. Estas características foram atribuídas pela Coca-Cola® em uma campanha publicitária em 1931. O cartunista americano Thomas Nast foi o criador do atual Papai Noel, que na época apareceu nas propagandas oferecendo uma garrafa de refrigerante para uma garotinha. O marketing da empresa parece ter dado tão certo, que fez com que muitos, desde então, nem se dessem conta da existência de outro Papai Noel.

Movimento pela volta da figura de São Nicolau

Desde 1997, existe um movimento organizado pelo padre alemão Eckhard Bieger, que tenta resgatar o verdadeiro símbolo das comemorações de Natal. O padre jesuíta deseja evitar a confusão que frequentemente envolve as duas figuras natalinas. Em entrevista a uma agência de notícias, ele afirma que São Nicolau é "desde a Idade Média o patrono das crianças". Por esse motivo, "a Coca-Cola deveria procurar outra figura para propagar o clima natalino", conclui.
A iniciativa de Bieger tenta eliminar o teor mercadológico e comercial que acabou sendo associado ao Natal. Resgatar o símbolo original do Natal pode ser um passo para não se perder o verdadeiro sentido da comemoração do nascimento do Menino Jesus.

Fontes:
São Nicolau. Blog Santo do Dia da Comunidade Canção Nova. Disponível em:
Acesso em 18 de Dezembro de 2012.

São Nicolau: o Verdadeiro Papai Noel. Blog da Valéria Vilma.

Ásia Menor. Infopédia: enciclopédia e dicionários Porto Editora.
Acesso em 18 de Dezembro de 2012.

São Nicolau e o Papai Noel. Blog Sempre Alegria. Disponível em:
Acesso em 18 de Dezembro de 2012.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Catecismo da Igreja Católica


Semana passada foi publicada neste blog, pela minha amiga Raissa, uma matéria sobre o YouCat - o Catecismo da Igreja Católica para os jovens. Pois bem, continuando a temática falemos agora do Catecismo da Igreja Católica oficial.

O que é o Catecismo da Igreja Católica

É um documento oficial do Vaticano que expressam as doutrinas, os dogmas, apresentam os mistérios e define as diretrizes para a Igreja Católica Apostólica Romana em todo o mundo. Tem o objetivo agregar os pontos centrais da fé, permitir aprofundamento teórico da doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, nortear a Fé e as definições dos Catecismos locais, tendo em vista as enormes diferenças de realidade da Igreja em todo o mundo.

Quando foi elaborado e publicado o Catecismo da Igreja Católica?

Ao contrário do que se imagina pelo nome, pela associação inevitável com a Pastoral da Catequese, e pelo caráter milenar das doutrinas apresentadas, o Catecismo da Igreja Católica é recente: foi elaborado durante seis anos de intenso trabalho por uma comissão de Doze Cardeais no Pontificado do Papa João Paulo II, comissão esta chefiada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI. Foi publicado pela Igreja pela primeira vez em 1992, e revisado e republicado em 1997.

Revisado? Mas o Catecismo da Igreja Católica mentiu? Publicou erros sobre a fé? Mesmo depois de tanto estudo?

Não; o Catecismo da Igreja Católica foi revisado; e não modificado. Deve-se considerar o significado da palavra revisado. Em sua essência o Catecismo da Igreja Católica continua idêntico. O que foi mudado foram algumas redações que podiam causar interpretações erradas; estes textos foram reformulados na tentativa de passar uma visão mais clara para os fiéis, evitando possíveis erros de interpretações que era possibilitado pela redação antiga. Claro que isto não acaba definitivamente com a possibilidade de interpretação errônea dos textos, mas revela o cuidado do Vaticano com uma linguagem que evite o máximo possível estes erros de interpretação.

sábado, 8 de dezembro de 2012

O Ofício de Nossa Senhora

A Igreja vive no dia 8 de dezembro a Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Que tal então entoarmos louvores à Mãe rezando seu Ofício. 
O ofício de Nossa Senhora, embora de origem medieval, é patrimônio da fé do povo brasileiro a Maria, Mãe de Deus.
Podemos dizer que ele é uma oração para defender a Imaculada Conceição, que sofreu grandes combates no século XII, por parte de teólogos, que duraram até o dia 8 de dezembro de 1854, quando Pio IX, depois de consultar os bispos do mundo inteiro, declarou e definiu como dogma de fé a doutrina Imaculada.
Uma antiga tradição diz que Nossa Senhora se ajoelha no Céu quando alguém na Terra reza o Ofício.
Acompanhe o Ofício Cantado pela equipe da Canção Nova.

A Imaculada Conceição de Maria




Celebramos hoje, dia 08 de Dezembro a Imaculada Conceição de Maria. Por este título a Igreja Católica exalta a condição de pureza irretocável e de total ausência de pecado da Virgem Maria. Esta festa é notoriamente nos dias de hoje uma das maiores celebrações da Igreja Católica no mundo, especialmente nos países latinos. No entanto nem sempre fora assim: por muito tempo a Igreja não se pronunciou oficialmente a favor desta condição de Maria; padres, teólogos, leigos e até santos duvidaram e chegaram a combater a crença na Imaculada Conceição. O clamor popular foi decisivo par que a Igreja se posicionasse oficialmente sobre o tema. Confira abaixo um breve histórico deste dogma, adaptado do texto de Monsenhor João Clá Dias.

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A Imaculada Conceição: “Piedosa crença” que se tornou dogma
Adaptado de Monsenhor João Clá Dias

A Imaculada Conceição da Maria Virgem - singular privilégio concedido por Deus, desde toda a eternidade, Àquela que seria Mãe de seu Filho Unigênito - preside a todos os louvores que Lhe rendemos na recitação de seu Pequeno Ofício. Apresenta-se agora um pequeno histórico da dessa "piedosa crença" que atravessou os séculos, até encontrar, nas infalíveis palavras de Pio IX, sua solene definição dogmática.

Onze séculos de tranquila aceitação da "piedosa crença"

Os mais antigos Padres da Igreja, sempre expressaram sua crença na absoluta imunidade do pecado, mesmo o original, concedida à Virgem Maria. Assim, por exemplo, São Justino, Santo Irineu, Tertuliano, Firmio, São Cirilo de Jerusalém, Santo Epifânio, Teódoro de Ancira, Sedulio e outros comparam Maria Santíssima com Eva antes do pecado. Santo Efrém A exalta como tendo sido "sempre, de corpo e de espírito, íntegra e imaculada". Para Santo Hipólito Ela é um "tabernáculo isento de toda corrupção". Orígenes A aclama "imaculada entre imaculadas, nunca afetada pela peçonha da serpente". Por Santo Ambrósio é Ela declarada "vaso celeste, incorrupta, virgem imune por graça de toda mancha de pecado". Santo Agostinho afirma, disputando contra Pelágio, que todos os justos conheceram o pecado, "menos a Santa Virgem Maria, a qual, pela honra do Senhor, não quero que entre nunca em questão quando se trate de pecados".
Cedo começou a Igreja a comemorar em suas funções litúrgicas a imaculada conceição de Maria. Passaglia, no seu De Inmaculato Deiparae Conceptu, crê que a princípios do Século V já se celebrava a festa da Conceição de Maria (com o nome de Conceição de Sant'Ana) no Patriarcado de Jerusalém. O documento fidedigno mais antigo é o cânon de dita festa, composto por Santo André de Creta, monge do mosteiro de São Sabas, próximo a Jerusalém, o qual escreveu seus hinos litúrgicos na segunda metade do século VII.
Tampouco faltam autorizadíssimos testemunhos dos Padres da Igreja, reunidos em Concílio, para provar que já no século VII era comum e recebida por tradição a piedosa crença, isto é, a devoção dos fiéis ao grande privilégio de Maria (Concílio de Latrão, em 649, e Concílio Constantinopolitano III, em 680).
Em Espanha, que se gloria de ter recebido com a fé o conhecimento deste mistério, comemora-se sua festa desde o século VII. Duzentos anos depois, esta solenidade aparece inscrita nos calendários da Irlanda, sob o título de "Conceição de Maria".
Também no século IX era já celebrada em Nápoles e Sicílias, segundo consta do calendário gravado em mármore e editado por Mazzocchi em 1744.
Em tempos do Imperador Basílio II (976-1025), a festa da "Conceição de Sant'Ana" passou a figurar no calendário oficial da Igreja e do Estado, no Império Bizantino.
No século XI parece que a comemoração da Imaculada estava estabelecida na Inglaterra, e, pela mesma época, foi recebida em França. Por uma escritura de doação de Hugo de Summo, consta que era festejada na Lombardia (Itália) em 1047. Certo é também que em fins do século XI, ou princípios do XII, celebrava-se em todo o antigo Reino de Navarra.

Séculos XII-XIII: Oposições

No mesmo século XII começou a ser combatido, no Ocidente, este grande privilégio de Maria Santíssima.
Tal oposição haveria ainda de ser mais acentuada e mais precisa na centúria seguinte, no período clássico da escolástica. Entre os que puseram em dúvida a Imaculada Conceição, pela pouca exatidão de idéias à matéria encontram-se doutos e virtuosos varões, como, por exemplo, São Bernardo, São Boaventura, Santo Alberto Magno e o angélico São Tomás de Aquino.

Século XIV: Reação a favor do dogma

O século XIV se inicia com uma grande reação a favor da Imaculada, na qual se destacou, como um de seus mais ardorosos defensores, o beato espanhol Raimundo Lulio.
Outro defensor assíduo da Imaculada Conceição foi João Duns Escoto glória da Ordem dos Menores Franciscanos, o qual, estabeleceu com admirável clareza os sólidos fundamentos para desfazer as dificuldades que os contrários utilizavam para se opor à singular prerrogativa mariana. Escoto ainda foi agraciado por um notório evento em favor da causa da Imaculada Conceição. Viajou de Oxford a Paris, para fazer triunfar o imaculatismo na Universidade da Sorbonne, em 1308, sustentou uma pública e solene disputa em favor do privilégio da Virgem. No dia desse grande ato, Escoto, chegando ao local da discussão, prosternou-se diante de uma imagem de Nossa Senhora que se encontrava em sua passagem, e lhe dirigiu uma prece. A Virgem, para mostrar seu contentamento com esta atitude inclinou a cabeça - postura que, a partir de então, Ela teria conservado...
Depois de Escoto, e graças aos seus estudos que deixavam os argumentos contrários à Imaculada Conceição extremamente enfraquecidos, os defensores do futuro dogma se multiplicaram prodigiosamente. Muitos Franciscanos escreveram em favor à Imaculada conceição de Maria e acredita-se que estes sejam os responsáveis pela origem de sua celebração em Portugal, nos primórdios do século XIV.

Séculos XV-XVI: acirradas disputas

Em meados do século XV, a Imaculada Conceição foi objeto de renhido combate durante o Concílio de Basiléia, resultando num decreto de definição sem valor dogmático, posto que este sínodo perdeu a legitimidade ao se desligar do Papa.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

YOUCAT


Neste último domingo (02/12) os jovens da Diocese de Santo André se reuniram na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem em São Bernardo do Campo para uma missa solene com nosso querido Dom Nelson Westrupp, onde recebemos YOUCAT's.
O que é o YOUCAT?


YOUCAT é um livro baseado no livro Catecismo da Igreja Católica (CIC). e Quer Dizer: Catecismo Jovem (Youth Catechism). A obra tem a mesma proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial. Estruturado em perguntas e respostas. O livro é dividido em quatro partes ("Em que Cremos", "Como Celebramos?", "A Vida em Cristo" e "Como Devemos Orar").
No livro temos: citações da Sagrada Escritura, Citações de um santo ou de um escritor cristão, definições e referências aos artigos conexos no Catecismo Jovem.

A TV Canção Nova com seu programa Revolução Jesus que é um programa jovem fez um programa especial sobre o YOUCAT, falando sobre o livro e tirando algumas dúvidas sobre ele. Se você quiser assistir no final desta postagem estará o link.

Apesar de estar com o livro à apenas dois dias estou realmente amando este livro, o jeito em que ele se dirige aos jovens, a linguagem, a forma em que ele foi feito e a disposição de cada coisa, é simplesmente maravilhoso, eu realmente acho que todos devem lê-lo. Achei muito legal também os desenhos que tem nas páginas, apesar de ser desenhos simples, eles dão um toque muito especial ao livro eu acho que ele deixa o livro ainda mais com a cara do jovem.







Bom galera, é isso. Leiam o YOUCAT, se você ainda não tem a Banquinha do JUPAC tem (rsrsrs) adquira o seu, e boa leitura.



"Estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio de vosso quarto, lede-o enquanto casal se tiverdes namorando, formai grupos de estudos nas redes sociais, partilhai-o entre vós na internet! Permanecei deste modo um diálogo sobre a vossa fé!" 
Carta do santo padre o Papa Bento XVI -YOUCAT página 10.



Programa Revolução Jesus da Canção Nova:
http://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2011/09/16/17683/

Sites que me ajudaram a escrever essa postagem:
http://blog.comshalom.org/jmj2011/1511-catecismo-para-jovens-youcat
http://catecismojovem.blogspot.com.br/
http://www.youcat.org/pt.html

Um beijo a Todos, e que a paz de Cristo esteja sempre conosco.
Raissa.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A História da Índia


A história fala de uma princesa, única filha que restava ao pai idoso. O chefe amava muito sua filha e escolheu com cuidado um marido para ela: um jovem guerreiro da tribo Clatsop que amava. As duas tribos se juntaram para as comemorações do casamento. Mas, antes do começo da festa, uma doença terrível começou a matar muitos homens. O curandeiro contou ao pai da índia, que tinha previsto uma doença terrível que mataria muitos homens. Mas essa doença só poderia ser vencida se a filha de um chefe, pura e inocente, oferecesse de boa vontade a vida pelo seu povo.e para que a profecia se realizasse ela deveria subir voluntariamente num penhasco acima do Grande Rio e pular para a morte nas rochas abaixo. Muitas jovens se apresentaram perante os anciãos, mas eles não poderiam aceitar nenhuma delas, pois não saberiam se isso era verdade ou não. Mas a doença continuou se espalhando até que o jovem guerreiro, o noivo, ficou gravemente doente. A princesa, soube que precisava fazer algo.  Após orar para o Grande Espírito, ela cumpriu a profecia sem hesitar, pulando para a morte nas rochas abaixo.
No dia seguinte, nas aldeias, os doentes estavam saudáveis e fortes novamente, quando de repente o noivo percebeu que sua amada não estava entre eles. Ao saber seu pai gritou ao Grande Espírito, pedindo que o sacrifício dela fosse lembrado para sempre. E nesse momento, do lugar de onde ela havia pulado começou a jorrar água, transformando-se em uma névoa fina que caia aos pés deles, e assim lentamente foi sendo formado um lago maravilhoso.
Essa história possuía todos os elementos de um verdadeiro conto de redenção. A história de Jesus, que falava de um pai amoroso e de seu único filho e que foi anunciado por um profeta, igual a da princesa. Missy ficou quieta. Foram embora. O local do acampamento e o lago ficavam a poucos quilômetros de Joseph. Chegaram e arrumaram tudo.
Quando estavam se preparando para dormir, Missy quis conversar com o pai.
-Papai, por que a princesa teve de morrer?
_Querida, ela não teve de morrer. Ela  escolheu morrer para salvar seu povo. Eles estavam doentes e ela queria que se curassem.
-Isso aconteceu mesmo? – A pergunta tinha sido feita por Kate.
-Não sei Kate. É uma lenda e às vezes as lendas são histórias que ensinam uma lição.
-Então não aconteceu de verdade – perguntou Missy
-Pode ter acontecido, querida. Às vezes as lendas nascem de histórias verdadeiras, coisas que aconteceram de fato.
-Então a morte de Jesus é uma lenda? Kate perguntou
-Não querida, a história de Jesus é verdadeira e provavelmente a da princesa também é.
Missy perguntou:
-O Grande Espírito é outro nome para Deus?. Você sabe, o pai de Jesus
Acho que sim. É um bom nome para Deus, porque ele é espírito e é grande.
-Então por que ele é tão mau?
-Porque você fala assim, Missy?
-Bom o Grande Espírito fez a princesa pular do penhasco e fez Jesus morrer numa cruz. Isso parece muito mau.
-Querida, Jesus não achava que o pai dele era mau. Achava que o pai era cheio de amor e que o amava muito. O pai dele não o fez morrer. Jesus escolheu morrer porque ele e o pai amavam muito você e eu e todas a pessoas. Ele nos salvou da doença, assim como a princesa.
Trecho do livro: A Cabana, Cap. 2.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Conheça a história da santa que se tornou padroeira da música

Santa Cecília, adorava estudar música, principalmente a sacra


Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília.

A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus. Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto.

Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa. Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda.

Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília.

O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.

O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI.

Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma.
A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira da música e do canto sacro.Fonte: Canção Nova Noticias  Sugerido por: Erika Cristine 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Potencial Humano

Os deuses da Grécia Antiga, temerosos de que os homens descobrissem seu próprio potencial e ciumentos de que, assim, pudessem chegar ao nível deles, também transformando-se em deuses, realizaram uma longa reunião para decidir qual seria a maneira mais completa de ocultá-lo deles.
Várias foram as propostas. Houve quem pensasse em esconder o potencial humano nos abismos mais profundos dos oceanos. Mas, foi lembrado que, no futuro, o homem penetraria o fundo dos mares.
Apresentou-se também quem propôs ocultá-lo nas montanhas mais altas da Terra. Mas, tal proposta não foi aceite, porque o homem, um dia, não muito distante, as escalaria.
Outro sugeriu esconder tal riqueza humana na Lua, mas, salientou-se que o homem, no futuro, iria habitá-la.
Por fim, todos aceitaram uma estranha proposta: aquele poder incomensurável, o potencial humano, deveria ser escondido dentro do próprio homem.
Como justificativa para tal solução, os deuses disseram:
- O homem é tão distraído e tão voltado para fora de si que nunca pensará em encontrar seu potencial máximo… dentro do seu próprio ser.”

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Santos na Igreja Católica




A definição comumente aceita de santos, entre os católicos, é que são aqueles indivíduos que viveram uma vida exemplar na terra e a quem a Igreja Católica determinou que estão certamente com Deus. Os santos são mais comumente conhecidos pelo martírio, virtude heróica, e milagres. Como resultado destes dons, católicos em todo o mundo rezam aos santos, e os honram celebrando seus dias festivos, mencionando-os de tempos em tempos na celebração da Missa, colocando estátuas e pinturas deles, entesourando seus pertences mundanos, bem como seus restos físicos, e dando os nomes deles a seus filhos e a suas igrejas.

O processo pelo qual a Igreja Católica determina quem é santo é chamado canonização. O candidato tem que ter estado morto há pelo menos cinco anos antes que um processo de santidade possa ser oficialmente iniciado. Quando uma pessoa religiosa muito respeitada morre, o bispo local tem que deixar que a reputação de santidade dessa pessoa cresça por si só. Se a adoração das pessoas aumenta e continua durante cinco a dez anos depois da morte da pessoa, então o bispo é autorizado a iniciar uma investigação oficial da vida e obra do candidato, de modo a ver se a reputação de santidade é fundada na verdade.

Há dois diferentes níveis de honra para os santos indivíduos que faleceram. Aquelas pessoas que são veneradas localmente ou por ordens religiosas de padres ou freiras são beatificadas. Elas são chamadas pelo título "beato". Somente aquelas que são canonizadas pelo Papa são realmente santos. Esta distinção é virtualmente ignorada pela maioria dos católicos. A mais completa compilação dos santos católicos, A Bibliotheca Sanctorum, está beirando os vinte volumes e alista mais de 10.000 santos. Só aproximadamente 400 deles foram oficialmente canonizados por papas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A vida de São Geraldo Magela



Hoje em união com toda Igreja e especialmente com a Congregação do Santíssimo Redentor, celebramos São Geraldo Magela. Conheça um pouco da história de vida deste santo.


Infância

Geraldo nasceu em Muro, no sul da Itália, no dia 6 de abril de 1726. Nasceu de uma família pobre de bens, mas rica de bênçãos. Domingos Majela e Benedita Majela foram os seus pais. O pai Domingos, era alfaiate. A mãe Benedita, era lavadeira. Ele foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Seus pais entendiam que Deus em seus planos não deixa ninguém nascer à toa.
O menino Geraldo era franzino de corpo. De espírito, porém, era robusto. Deus lhe deu uma inteligência brilhante. Os professores logo viram nele um prodígio. Que beleza quando na família os pais ensinam o evangelho aos filhos com a vida! Foi dos pais que Geraldo aprendeu desde pequeno o amor ao trabalho e a sabedoria da oração. Daí floriu a sua vocação.
Aos sete anos, em vista da pobreza da família, dirigia-se à ermida de Capodigiano, onde recebia um pãozinho branco que o Menino Jesus lhe entregava e com quem ele brincava. Somente mais tarde, quando já na Congregação, Geraldo compreende quem era aquele Menino.
Entregava-se à oração. Sua mãe encarregava-se de educá­lo na fé. Conforme ele mesmo conta, como tivesse muita vontade de comungar e que por causa de sua idade não lhe era possível, São Miguel apareceu-lhe de noite para lhe dar a comunhão. Assim como afirma posteriormente, fazia o próprio Menino Jesus.

Juventude

Aprendendo uma profissão

Por causa da necessidade do lar, sua mãe o mandou à alfaiataria do senhor Martin Pannuto, mestre alfaiate, para que Geraldo aprendesse uma profissão e assim pudesse ajudar nas despesas da casa. Aí sua bondade de vida e sua simplicidade eram interpretadas como estupidez, e todos zombavam dele, insultavam-no, chegando até a maltratá-lo. Mas sua resposta era sempre: "Meu Deus, que se faça a tua vontade". Ali no esforço diário foi assimilando o mistério da Cruz de Cristo.

Trabalhando para o Bispo

Quando tinha 14 anos, chegou Dom Albino à cidade de Muro e lhe administrou o sacramento da crisma, que deverá ser o sinal da fortaleza e do valor que marcarão toda a sua vida. Dom Albino era natural de Muro.  
Com o Bispo, lá se foi Geraldo para ser seu empregado. Nesse ofício precisou praticar verdadeiro heroísmo. Um sacerdote contemporâneo deixou por escrito, sob juramento, esta declaração: "O Bispo irascível se irritava por qualquer coisinha. Impacientava-se com tudo. Se nunca chegou a bater em Geraldo, contudo, não lhe poupou toda classe de censuras".
Dom Albino cria-se no direito de fazer o que bem entendesse com seu jovem empregado. Fazia-o trabalhar sem descanso e reprovando-o sempre de não fazer tudo o que devia e de fazê-lo mal. Era impossível agradá-lo. Geraldo, por sua parte, tinha para com ele grande respeito e dedicação. Seu espírito de mortificação e penitência encontrou ali um bom lugar de realização.
A tudo isso ia unindo seus jejuns e uma intensa vida de oração. O tempo que passava numa capela da vizinhança era algo que se repetia diariamente. Mas o Bispo adoeceu. E Geraldo, depois de cuidar dele como se fosse seu próprio pai, após a sua morte, teve de deixar Lacedônia.

sábado, 13 de outubro de 2012

A Senhora Aparecida - Breve História da Aparição e do Santuário Nacional




Nesta semana dedicada à rainha e Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida não podemos deixar de prestar homenagens à nossa mãe. E faremos isso contando, brevemente, a história de sua aparição, o motivo deste título, como a devoção se espalhou, como se tornou a padroeira do Brasil e sobre o Santuário Nacional de Aparecida, e acolhe milhões de romeiros todo ano.  



Aparição


No ano de 1717 três humildes pescadores, João Alves, Domingos Martins Garcia e Felipe Pedroso, em uma época escassa de peixe, saíram para pescar no Rio Paraíba na cidade de Guaratinguetá, interior de São Paulo.  Por uma ação misteriosa de Deus, chegando ao Porto de Itaguassu, a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada na altura do pescoço.
Num segundo lance de rede pescaram a cabeça da imagem. Juntando as duas partes, viu-se que se tratava da Imagem da Senhora da Conceição. Depois da pesca da imagem, a pesca de peixe foi tão abundante que os pescadores e seus familiares se deram conta do milagre.
Por ter aparecido de um modo tão misterioso, a Imagem da Senhora da Conceição passou a ser conhecida como “Aparecida”, nome que a consagrou na devoção popular.
A Imagem de Nossa Senhora Aparecida peregrinou entre 1717 e 1732, nas paragens do Ribeirão do Sá, Ponte Alta e Itaguassu.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A Sagrada História de São Francisco de Assis




Sabemos que as virtudes divinas e os valores espirituais são de valor insuperável, e que os bens mundanos são perecíveis. No entanto, é difícil ver exemplos de pessoas que reneguem fortunas para buscar os valores cristãos. A Sagrada Escritura nos relata Zaqueu, cobrador de impostos e muito rico, que após se encontrar com Jesus prometeu: “Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lucas, 19, 8). São Francisco de Assis foi ainda mais radical: renegou toda a fortuna que herdara do pai e se entregou de corpo e alma à uma vida simples, pobre e de seguimento à Cristo.

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São Francisco de Assis nasceu em 1182, tendo partido para a Eternidade em 1226, aos 44 anos de idade. Na região e na época em que viveu era grande o apego ao luxo e às riquezas, o que minava a sociedade e causava danos à Igreja. Propôs ele um novo ideal de pobreza, obediência e castidade, tendo fundado a Ordem dos Frades Menores (franciscanos), que se expandiu pelo mundo através de várias ramificações. Também, com Santa Clara, fundou a ordem das Clarissas.

Havia se iniciado o século XIII. O jovem filho de um bem sucedido comerciante da cidade de Assis, até então apegado às amizades, aos bens materiais e às atrações do mundo, como a quase totalidade dos rapazes de sua idade, começa a inclinar-se à carreira das armas. Em uma batalha foi preso, tendo de aguardar cerca de um ano até ser resgatado, quando então foi prostrado por uma doença. Recuperado, tentou novamente engajar-se em um exército, porém o chamado de Deus foi mais forte: o jovem João, apelidado Francisco (nome pelo qual se tornou conhecido), voltou-se para o Criador, pois passou a vê-lo com os olhos do espírito ao considerar as virtudes através das quais Ele se revelava.


A juventude e a conversão

Francisco trabalhava como comerciante, e mesmo gostando de obter lucros jamais se prendeu desesperadamente ao dinheiro e às riquezas, gostando, por vezes, de ajudar os pobres. Era muito rico, mas não avarento, e sim pródigo e gastador; um negociante esperto, mas ao mesmo tempo esbanjador insensato. Era gentil, paciente, afável e manso, mas nem sempre as qualidades se sobressaíam naquele jovem que tinha por objetivo a vida mundana.

Certa vez um pobre adentrou a loja em que estava Francisco ocupado com os negócios, para pedir uma esmola pelo amor de Deus, sendo despedido com rispidez sem nada ganhar. A consciência de Francisco logo o acusou, dizendo: "se ele tivesse pedido algo em nome de algum conde ou barão, com certeza o terias atendido; quanto mais não o deverias ter feito pelo Rei dos reis e Senhor de todos". Tomou ali Francisco a decisão de nunca mais negar o que lhe fosse pedido em nome de tão grande Senhor.

Francisco passou a dar generosas esmolas aos pobres que encontrava, inclusive distribuindo suas roupas e outros bens, procurando assim seguir o mandamento do amor ao próximo tantas vezes ilustrado pelos fatos e parábolas narrados nas Sagradas Escrituras. Passou a ser alvo de críticas e deboches por parte dos habitantes da região, e de grande raiva por parte de seu pai, dotado de profundo apego a todos os bens e riquezas que acumulara no comércio de tecidos em que enriquecera.


A rejeição ao mundo e a entrega à pobreza

O conflito familiar chegou a tal ponto que o pai de Francisco, Pedro de Bernardone, levou o caso ao bispo, acusando o filho de dissipar sua fortuna e exigindo uma compensação por tudo o que fora por ele retirado de sua loja para dar aos pobres. Então o jovem, inspirado pelo Espírito Santo, tomou a decisão inimaginável por todos os que ali presenciavam a cena: entregou ao avarento progenitor tudo o que tinha consigo, inclusive as próprias roupas, e disse: doravante não mais direi "meu pai Pedro de Bernardone", e sim "Pai nosso que estais no Céu". Coberto apenas pelo cilício (um áspero couro animal destinado a incomodar a pele, que usava sob as roupas para combater certos impulsos corporais), Francisco foi então abrigado pela capa cedida pelo bispo, ali renunciando publicamente à herança; pediu a bênção episcopal e partiu para a vida de pobreza, passando depois a ter por companheiros vários amigos que quiseram seguir a mesma via de perfeição. Não chegara sequer aos 25 anos quando esses fatos ocorreram. Era o início da família franciscana, que não se restringiu ao sexo masculino, pois Francisco, com a jovem Clara - que se inclinou a seguir os passos desse santo homem -, fundou o ramo feminino, que obteve do papa Inocêncio III o reconhecimento do direito de ser pobre e de nada possuir.

Diz-se que Francisco e a Pobreza contraíram um casamento místico. Na verdade, conforme estudos aprofundados feitos nos antiquíssimos escritos históricos e alegóricos a respeito do Fundador e dos primeiros franciscanos, nota-se que o que Francisco fez foi uma vassalagem mística com a Pobreza, a quem se entregou para servi-la. A ela se referia como "minha senhora", expressão que na época caracterizava uma obediência e com a qual se entregava àquela virtude que tanto admirava.

Entre as mais famosas e importantes virtudes, que no homem preparam um lugar para Deus e ensinam o caminho melhor e mais rápido para chegar até Ele, a santa Pobreza sobressai a todos por uma certa prerrogativa e supera os títulos das outras por uma beleza singular. Ela é fundamento e guardiã das virtudes todas, e entre as conhecidas virtudes evangélicas ela tem, merecidamente, um lugar de honra. Essas palavras iniciam o texto alegórico que mostra a relação mística entre o Fundador franciscano e a Senhora Pobreza, esposa de Cristo.


A Oração da Paz, espelho do amor ao próximo

Em tudo Francisco procurava seguir o Evangelho, como bem se pode perceber nas belas palavras da Oração da Paz que externam o amor ao próximo, e que nunca perderam a atualidade:

Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar que ser consolado.
Compreender que ser compreendido; amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Algumas admoestações de Francisco evidenciam a paz e o amor que se deve ter para com o próximo. Disse ele, comentando as palavras do Divino Mestre "bem aventurados os pacíficos, porque eles serão chamados filhos de Deus": São verdadeiramente pacíficos os que, no meio de tudo quanto padecem neste mundo, se conservam em paz, interior e exteriormente, por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Disse também que é bem aventurado o homem que suporta o seu próximo com suas fraquezas tanto quanto quisera ser suportado por ele se estivesse na mesma situação. E ainda, referindo-se à benquerença que deve reinar nas Casas da família franciscana: Bem aventurado o servo que ama o seu confrade enfermo que não lhe pode ser útil, tanto como ao que tem saúde e está em condições de lhe prestar serviços. Bem aventurado o servo que tanto ama e respeita o seu confrade quando está longe como se estivesse perto, e não diz na ausência dele coisa alguma que não possa dizer na sua presença sem lhe faltar à caridade.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A FELICIDADE NÃO É UMA ILUSÃO

















Quando conhecemos o pecado, ele nunca mostra a nós como uma coisa ruim; ao contrário, ele vai aparecer reluzente, sedutor, belo e atraente. O primeiro passo do inimigo é nos convencer de que temos o direito de ser “felizes” como quisermos, mas o que ele nos oferece é uma poça de lama travestida de um riacho de felicidade. Já ouviu aquela expressão “feliz como porco na lama”? Pois é esse o caso!

O pecado não é e nunca será fonte de felicidade. Não se engane! Todos sabemos que, no momento de prazer, a sensação é gostosa, mas quando isso passa, mergulhamos na solidão e na tristeza mais uma vez. Neste momento, temos duas opções: continuamos nos iludindo e mergulhando, desenfreadamente, no pecado ou enxergamos que essa alegria é falsa e vamos em busca da verdadeira felicidade.

Infelizmente, a maioria das pessoas tem escolhido a primeira opção, ou seja, continuar se enganando. Por isso, o mundo tem mergulhado numa longa trajetória de infelicidade e ilusão. As famílias estão se despedaçando por falta de amor, os jovens se entregando à sexualidade desregrada e aos vícios inúmeros que os tiram de sua verdadeira essência e fecundidade.

É urgente para nós um despertar, um acordar para a realidade. Existe em nós uma força imensa para lutar, uma sede de ir em busca de sonhos. Precisamos deixar de lado as mentiras e ilusões e lutar pelo que nosso coração anseia: amar, ser feliz, sonhar, realizar, dançar, ser livre!

“A liberdade é a opção mais acertada para a verdadeira felicidade”

Deus é a força e a fonte de liberdade que tanto buscamos. Não deixe que o mundo inverta os papéis e o faça pensar que o Senhor quer prendê-lo ou proibi-lo de tudo; ao contrário, Ele quer ensiná-lo a viver tudo de uma maneira diferente, com escolhas, olhares e palavras diferentes, mas jamais na ilusão e fantasia.

Um jovem que caminha com Deus também se diverte, também tem muitos amigos, se arruma, se cuida, também sorri, canta e dança. A grande diferença é que ele sabe até onde pode ir e sabe bem que não precisa de vícios nem de usar das pessoas para isso. O jovem sabe esperar por pessoas que vão caminhar com ele e ser feliz com Deus; é para essa pessoa que ele vai entregar seu coração e viver o amor em santidade.

Deixar de lado as ilusões e os vícios, buscar, no caminho do Senhor, a força e a liberdade é a opção mais acertada para a verdadeira felicidade.

Deus é tudo! Quem vive esta verdade tem motivos suficientes para ter sempre um coração em festa” (São Francisco de Assis).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


“Louvado seja N.S. Jesus Cristo
E a mãe dele – Nossa Senhora, minha madrinha.

Louvado seja o que é d’Ele e d’Ela vem:
ritos, omitos, benditos, são beneditos !

Louvadas sejam suas palavras tão bonitas:
Gloria Patri, Aleluia, Salve Rainha

e também suas palavras misteriosas: 
per omnia secula, vita eterna, amen.

Louvado seja este louvado em nome d’Ele
E mais louvado que este “louvado” – Jesus Cristo
mais  a mãe d’Ele – Nossa Senhora, minha madrinha.

Louvadas sejam as virtudes teologais
e entre elas três seja louvada a Fé.

Louvados sejam os santos nacionais
martirizados pelos caetés.

Louvadas sejam as coisas religiosas:
santas missões e procissões, sermões.

Louvado seja o meu país cristão
pelo tempo da Páscoa descoberto
todo enfeitado como um céu aberto.

Louvado seja esse Jesus d’aqui.
Jesus camarada, Cristo bonzão,
a quem todo brasileiro ofende tanto
contando sempre com o seu perdão.”

(Jorge de Lima, Novos Poemas , in Obra Completa, p.306-7, Ed. Aguilar, 1958).